Esta é a história de Fidelinsk Roda, um simples plebeu ferreiro, do Reino de Anmutig, localizado ao norte da Alemanha. Conforme a história nos revela, Fidelinsk era -é- perdidamente apaixonado por Tisha Pafo. Até aí, tudo nos conformes.
Um rapaz, de origem humilde, apaixonado por uma garota. Porém, tinha algo de diferente em Tisha, algo que poderia dificultar -absurdamente muito- que o jovem moço conseguisse sequer, ter contato com a garota. Ela era a Princesa do reino, filha do Rei Aspargos. Mas, isso nunca abalou os sentimentos do jovem ferreiro, pois ele estava disposto a entregar uma
carta para a princesa, nem que aquilo fosse a última coisa na sua passagem por isso que chamamos de vida.Ele se dedicou a aprender escrever, fazia espadas e armaduras, em troca de conhecimento, para poder redigir a carta para sua amada.
Naquele tempo, somente os nobres tinham acesso a educação, e alguns deles, acharam a idéia de pagamento uma maravilha.
Tinham as armaduras para seus torneios, em troca de simples informações sobre gramática! Mas para Fidelinsk, as informações que ele conseguia eram muito mais valiosas no momento, afinal, ele não queria dinheiro, ele queria apenas declarar seu amor por Tisha. Muitos de sua aldeia o declararam como um louco, "Trocar dinheiro por sabedoria assim? Isso não enche barriga!"- diziam alguns de seus companheiros.
Desde então, alguns anos se passaram, e cada vez mais ele se aprofundava na escrita. Até que, finalmente, ele conseguira produzir a carta. Mas, esbarrou em um outro imenso -inumeramente infestadamente grotescamente enorme!- problema: Como fazer para que uma carta de um plebeu, eu disse PLEBEU!, chegue às mãos de uma doce e amável princesa? "Agora
fodeu!", pensava ele. Mas não! Ele não poderia simplesmente desistir de completar sua missão, ele TINHA que entregar, mesmo que isso lhe custasse a vida. "Se tu morrer, que que vai adiantar ela ler a tua carta, moleque?"- era o que seu
irmão mais velho dizia sempre. E, francamente, de que adiantaria ele ler a carta de um morto? "Ela vai saber que foi amada, mesmo que tarde demais, ela vai saber.Vai saber de tudo o que eu sinto, de tudo o que eu penso, vai saber que vou estar cuidando dela, de onde eu estiver."- respondia Fidelinsk.
Para sorte deste amável ferreiro -e azar de todo o reino- um outro reino havia declarado guerra ao reino de anmutig,
por razões que somente o rei sabia. E Aspargos-o rei- precisava de voluntários -plebeus, óbvio- para serem mensageiros, e irem até o tal reino, levando mensagem de paz, sabendo do risco de vida de corriam, afinal, eles haviam declarado guerra, e os mensageiros poderiam ser mortos, antes mesmo de entregar a mensagem.
Enfim, chegou aos ouvidos de Fidelinsk que estavam recrutando voluntários para essa missão, e ele aceitou sem pensar. -Seria uma grande chance de entrar no castelo, e entregar a carta para a princesa!- O rapaz dirigiu-se ao castelo, identificou-se como um voluntário, e foi avisado que, quando solicitado, deveria retornar ao castelo, para ser designado para sua missão.
Alguns dias se passaram, e então, um soldado veio informar que o ferreiro deveria comparecer ao castelo, para sua missão.
Rapidamente, Fildelinsk pegou a carta que tinha escrito, guardou-a no bolso, e acompanhou o soldado até o castelo.
Adentrando o castelo, o plebeu avistou o feiticeiro do Reino, o Senhor Luke Fleiks, e teve uma idéia brilhante! Caso o rei oferecesse uma recompensa pelo trabalho cumprido, ele pediria para falar com o feiticeiro. Caminhando um pouco mais, o plebeu e o soldado chegaram até onde o Rei estava, a espera do moço. "-Boa tarde, jovem, e único, corajoso voluntário."- disse o rei."-Presumo eu, que mesmo sendo um trabalho voluntário, você esteja esperando para receber
algum tipo de gratificação pelo trabalho prestado, não é mesmo?" -continuou. O jovem assentiu, e deu um risinho tímido."-Pois bem, já que foste o único entre tantos, vou lhe dar essa honra, de me pedir uma coisa, apenas uma. Pode pedir, o que desejas receber? Dinheiro, terras?".perguntou o rei. "-Não, senhor. Eu quero conversar com o Feiticeiro do reino."- respondeu o plebeu.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
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